Hoje trago um texto que escrevi em um momento de ócio na faculdade, eu já havia acabado de fazer a tarefa enquanto meus amigos e colegas terminavam as deles. Peguei meu caderno, abri ele e fiquei com o olhar fixo na página em branco, segurando minha caneta e pensando, pensando. Logo, como uma brisa de verão, eis que me surge uma ideia. Não a deixei escapar e logo a escrevi, consegui terminar antes que todos saíssem da sala e me deixassem para trás, então acredito que o final esteja meio fraco.
Logo aviso que o texto é curto, justamente por ser algo improvisado. rs
Boa leitura e obrigado por ler.
DEVANEIOS NA SALA
Em uma aula numa certa faculdade em uma determinada aula, Dimitri, um
jovem como qualquer outro, está divagando em pensamentos, ele olha para os
demais colegas da sala que estão copiando avidamente a matéria da lousa e
apenas pensa “preguiça”.
Quarta-feira, o jovem pensa que podia estar fazendo outras coisas mais
interessantes, mais construtivo. Resolveu então se distrair. Como? Começou a
escrever em seu caderno de ideias, coisas aleatórias, algumas histórias curtas,
outras que eram largadas na metade, criava alguns personagens e logo os
abandonavam.
De tempos em tempos ele olhava para a lousa e só via códigos, letras
misturadas, nada fazia sentido. Antes de enlouquecer por tentar entender o que
está no quadro, volta para seus devaneios.
Criou uma história onde a faculdade era invadida por terroristas
fortemente armados e que, graças aos seriados e filmes de ação que ele assiste,
resolve salvar seus colegas, apesar de não ser tão próximo deles.
No meio da fuga, Dimitri desiste da história e começa uma nova. Dessa
vez ele escreve sobre si mesmo e que ganha o poder de parar o tempo e então
começa a ver as roupas intimas das garotas. Mas novamente a história é largada
no meio e rabiscada. Desta vez por causa de uma comoção na sala.
Ao olhar para os colegas, vê eles se arrumando e saindo da sala. Dimitri
arruma suas coisas correndo e sai com os amigos.