sexta-feira, 22 de julho de 2016

BRAINSTORM

Hoje trago uma curta história, uma pequena conversa entre dois amigos.

Boa leitura!


BRAINSTORM
- O que você está fazendo quieto ai no canto?
- Eu só estava pensando...
- Pensando em que?
- No que escrever.
- Escrever? O que?
- Uma história.
- Por que você quer escrever uma história?
- Bem, me falaram que é bom para exercitar a criatividade, sabe? Uma forma de estimular o cérebro a pensar em coisas diferentes de forma rápida.
- Entendo, mas pra que você quer fazer isso?
- Como eu disse, estimular meu cérebro. Já sei, vou escrever uma coisa assim...
- Sobre o que você está escrevendo?
- Sobre um cara que foi preso injustamente e seu irmão está tentando tira-lo da prisão.
- Acho que ouvi essa história em algum lugar.
- Sério? Droga, deixa eu pensar em outra história... já sei, que tal uma história com super-poderes? Super-heróis e tal, eletricidade, talvez?
- Sinto que existe alguém assim já.
O garoto olha torto para sua amiga.
- Pensei que você não se interessava por essas coisas.
A garota sorri.
- Talvez eu conheça mais dessas coisas que você.
- Eu não duvidaria. Que tal uma história sobre, vejamos, adolescentes enfrentando seus problemas enquanto aprendem a confiar nos outros e sobre a importância de ter amigos.
- Hum, interessante. Gostei. Depois me passe para ler.
- Ok, mas me parece que preciso pensar bastante na história, vou tentar escrever algo uma vez por semana.
- Uma semana é uma boa ideia, mas você acha que consegue?
- Vou tentar, é a primeira vez que faço algo assim.
- Espero que você tenha bastante força de vontade e criatividade para isso.
- Espero que você esteja tentando me incentivar.
A garota deu um sorriso travesso.
- Vai basear sua história no que?
- Não sei, talvez um pouco da minha própria vida pessoal, talvez um pouco dos seriados que eu já assisti, acho que vai ser tranquilo.
- Isso parece divertido, talvez eu escreva algo também.
- Você? Se você escrever, quero ler. Uma troca de histórias, o que acha?
- Até que você tem umas ideias interessantes. É, faremos isso.
- De quanto em quanto tempo você escreverá suas histórias?
- De quando der vontade a quando der vontade.
- Está me zoando?
- Um pouco.
- Você adora fazer isso, né?
- Claro, é divertido te zoar.
O garoto apenas sorriu para a amiga.
- Certo, nos vemos mais tarde então, tchau.
Os amigos se despediram e cada um seguiu seu caminho para a sala de aula. 
Fim.

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