sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Um início turbulento...

Numa terra distante, muito longínquo da capital, havia uma aldeia cujos aldeões vivam uma vida simples e pacata. Um jovem, que ali morava, de quinze anos, magro e com cabelos longos o suficiente para chegar ao meio de suas costas, estava deitado em um galho de árvore, tirando um cochilo numa tarde ensolarada. Quando um grupo de jovens o derruba da árvore jogando pequenas pedras e paus.

Guilber: Levanta, seu folgado! Vai trabalhar! Quer ficar sem jantar novamente?
Eliane: ~correndo em direção ao grupo~ Parem de atormenta-lo! Vocês são covardes a ponto de atormenta-lo em bando?
Milo: É a Eliane! Corre! ~todos correm e riem~
Eliane: Você está bem Loy? Está todo sujo, eles te derrubaram de novo né? Quantas vezes tenho que te pedir para não ficar descansando em cima de um galho, já que os garotos vão vir te perturbar...
Loy: Eu nunca pedi para você "cuidar" de mim Eliane. Eu sei me virar. ~ao falar, levanta-se e sai andando em direção a aldeia~
Eliane: Que cabeça dura. ~acompanha Loy até a aldeia~


Loy e Eliane andavam pelas ruas da aldeia cumprimentando os jovens e velhos trabalhadores, cada vez que se aproximavam da pequena taverna que tinha na aldeia, mais viajantes eles encontravam. Loy, ao se aproximar da porta da taverna, é empurrado para trás por um viajante Taurino que saia do local com uma expressão de raiva, o Taurino encara o pequeno humano com desprezo e então dá as costas e vai embora.
Um pouco assustado, Loy se levanta com a ajuda de Eliane e então entra na taverna. Um local bem espaçoso, iluminado com tochas, haviam várias mesas, a maioria ocupada por viajantes de todas as raças: Taurinos, Elfos, Undeads, entre outras. Loy se aproxima do balcão onde o taverneiro servia uma caneca cheia de vinho para um casal de Tritões, sem pensar duas vezes Eliane sentou-se num dos bancos livres e pediu dois copos de leite, Loy sentou-se próximo a Eliane.
O taverneiro, com um olhar de desconfiança, serviu dois copos com leite fresco tirado da cabra que cuidava nos fundos, e então voltou a servir outros clientes. Loy pegou o copo de leite e tomou em um gole só, enquanto Eliane tomava aos poucos. Um funcionário da taverna foi até um mural, onde haviam alguns clientes, conhecidos como Hunters e colocou alguns cartazes novos, ao se afastar do mural, muitos Hunters se aproximaram para averiguar os novos trabalhos que haviam chegado, pouco a pouco os cartazes vão diminuindo e o número de Hunters também. Quando todos os Hunters se afastaram, Loy se levantou e foi em direção ao mural com o intuito de pegar algum trabalho.
Mas de cara, logo viu que não haviam muitos trabalhos "bons" sobrando, encontrara uns de "procura-se", mas nada muito aventureiro e com muita ação, que eram seus objetivos. Desanimado, Loy volta a se sentar ao lado de Eliane, que por sua vez reconforta o rapaz com um olhar sincero e um lindo sorriso.
Após terminarem de beber, Loy e Eliane levantaram-se e saíram da taverna, já estava escuro, as ruas iluminadas fracamente por tochas, a lua brilhava intensamente um vermelho escarlate. Ao longe, podia se ver um grupo de viajantes que se aproximavam da taverna. Loy olhava-os paralisado, com olhos de admiração enquanto sentia um cala frio na espinha.
O grupo se aproximou, e como Loy estava no caminho, empurraram-no para o lado, derrubando-o. Eliane ajuda Loy a se levantar. Dentro da taverna, o grupo de viajantes começa a badernar, destruindo diversos objetos do local. Loy entra correndo e é quase acertado por uma cadeira, que se despedaça um palmo de distância de sua cabeça, senta encostado na parede, tremendo de medo, Eliane entra logo em seguida a tempo de ver Loy se sentando de medo. Um dos indivíduos do grupo percebe os jovens parados ao lado da porta e vai em direção a eles. Um Orc de 1.65, malhado, cabelos longos e trançados, com uma cicatriz no olho esquerdo, aproximou-se da garota, observou-a por alguns segundos e então pegou-a pelo braço e a levou para perto de seus companheiros. Num pulo, Loy segura o ombro do Orc, impedindo-o de levar a jovem para mais longe, porém o Orc não gosta da atitude do rapaz e vira batendo com o braço, jogando-o para fora da taverna.
Do lado de fora, Loy levanta-se e olha para o Orc que estava saindo da taverna, seus companheiros estavam logo em seguida.

Kilrogg: Humano, ousa me desafiar? Você não faz ideia com quem está mexendo, seu verme! ~fala o Orc enquanto segura Eliane inconsciente sobre o ombro esquerdo~
Morg: Ele é o grande Kilrogg! Líder do clã Bleeding Hollow, como você se atreve a toca-lo! ~tira o machado de suas costas e aponta para o jovem em sua frente~
Loy: Devolva minha amiga, seu orc fedorento! ~avança em direção a Kilrogg, mas Morg coloca o machado em seu caminho~ Saia da frente.
Morg: Você acha mesmo que irá passar por mim? Morra humano! ~levanta o machado acima de sua cabeça e com um movimento rápido e preciso, desce o machado em direção a Loy~

No momento que Loy fecha os olhos, pensando ter encontrado seu destino final, ouve-se o choque entre metais. Um bravo guerreiro, vestido com uma armadura de porte médio, com o símbolo de um Leão visivelmente estampado em seu peitoral apartava o golpe com sua espada, logo em seguida chutou o Orc para longe do garoto.

Morg: Quem você pensa que é para interromper essa execução? ~fala recuperando o equilíbrio~
Anduin: Apenas um cavaleiro de passagem, orc. Peço perdão por minha intromissão na execução.
Morg: Cale-se! Você ousou entrar em nosso caminho guerreiro, agora cumpra seu destino e morra por meu machado!
Kilrogg: Acalme-se Morg, esse guerreiro está em um nível diferente. Vamos embora, já pegamos o que queríamos. ~olha seriamente para Anduin~ Nos veremos um outro dia, em outro lugar guerreiro, e quando nos encontrarmos, prepare-se para sua morte. ~vira-se e vai em direção ao seu lobo gigante, monta-o e vai embora com seus companheiros, que olhavam Anduin com um olhar de desprezo e raiva~
Loy: Obrigado senhor, mas eu não precisava de ajuda. Estava tudo sob controle.
Anduin: Tudo sob controle? Então limpe-se melhor dá próxima vez que sair de casa garoto. E não se esqueça de voltar para casa quando anoitecer, pois é de noite que vândalos e grupos perigosos como aquele andam pelas ruas. ~guarda a espada na bainha e se dirige a taverna~

Loy acompanha o guerreiro para taverna a dentro, Anduin senta-se na cadeira perto de onde o balcão estava quebrado e pede uma caneca cheia da bebida mais forte do recinto, Loy o acompanha com um copo de leite. Cansado de ser encarado pelo garoto, Anduin olha fixamente para o garoto.

Anduin: O que você quer garoto? Por que você ainda está me seguindo? Na verdade, por que você está me seguindo? Eu já não mandei você ir para sua casa?
Loy: Eles levaram minha amiga, e você deixou eles irem embora. Agora você precisa salva-la.
Anduin: Eu? Salva-la? Eu não tenho a obrigação de salvar ninguém meu jovem. E se ela é sua amiga, então é você quem deve salva-la.
Loy: Eu ia salva-la, mas você entrou no meu caminho, impedindo-me de salva-la.
Anduin: Você ia ser cortado ao meio pelo machado daquele orc asqueroso!
Loy: Eu não ia ser cortado ao meio, eu tinha tudo planejado! Eu salvaria ela, mas um certo guerreiro inútil entrou em meu caminho e não deixou eu completar meu objetivo.
Anduin: Olha lá como você fala garoto, você não tem o direito de falar assim comigo! Eu sou Anduin Wrynn, filho do rei Varian Wrynn! Meça suas palavras ao falar comigo plebeu! ~levanta-se irritado e sai da taverna~

Loy sai da taverna seguindo Anduin, que, irritado, se vira para o garoto enquanto saca sua espada. Pronto para ataca-lo caso este desse mais um passo, Anduin encara-o friamente. Loy, sem pensar duas vezes, avançou contra o guerreiro, que desvia e bate com o cabo da espada em sua nuca, caindo de cara no chão. Certo de sua "vitória", Anduin, de costas para Loy, ia guardando sua espada mas para ao ouvir um som. Ao virar-se, Loy estava de pé, com as pernas tortas para manter o equilíbrio e com um olhar determinado avançou contra Anduin, que dessa vez apenas saiu do caminho e colocou o pé na frente, fazendo-o cair de cara. Com pena, o jovem guerreiro Anduin joga uma espada para o garoto, que com muito esforço para se levantar, empunha a espada mas perde o equilíbrio por causa do peso da mesma.

Anduin: Você... nunca usou uma espada antes né, garoto?
Loy: Nunca, mas não preciso ter usado antes, basta tocar no objeto apenas uma vez e já saberei como utiliza-lo.
Anduin: Saberás como manejar uma espada apenas tocando-a? Assim como consegue ficar de pé segurando uma? Mas que piada garoto! ~risos~
Loy: Calado, não me importo se você é filho de rei, irei derrota-lo por não salvar minha amiga e por ter me interrompido quando eu fui salva-la!
Anduin: Garoto, se quiser, eu mesmo posso treina-lo para salvar aquela garota. Orcs são criaturas estranhas, sua amiga estará segura por algum tempo... Até lá, irei treina-lo.
Loy: Já disse! Não preciso que me treinem, basta me dar uma espada que irei salva-la agora.
Anduin: Ataque-me garoto. Ataque-me com essa espada e tente tirar um pedaço de minha carne.

Loy olha para a espada, encara-a por alguns segundos e então volta seu olhar para Anduin. Andando lentamente para o lado em forma de círculo, Loy analisa Anduin, procurando um ponto cego para atacar. Com uma finta, Anduin conseguiu fazer Loy atacar sem pensar, desviando do golpe que vinha em sua direção. Sacudindo a espada para todos os lados como um desesperado, Loy corria atras de Anduin tentando acerta-lo, mas só o que fazia era gastar suas energias. Alguns minutos se passaram e Loy já estava exausto, caído no chão, sem forças para se levantar.

Anduin: Garoto, você quer salvar sua amiga com essa força? Deixe de ser cabeça dura! Eu irei te treinar, já falei.
Loy: Eu... não... preciso... da... sua... ajuda! ~arfando como se fosse morrer~
Anduin: Moleque idiota! Estou dizendo que irei treina-lo! Eu! Anduin Wrynn, filho do rei Varian Wrynn, soldado de primeira classe do exército real.
Loy: Eu vou te derrotar Anduin! E depois será aquele orc maldi...
Anduin: ~após ter dado um golpe na nuca de Loy~ Descanse por hora garoto, amanhã você terá um dia longo e pesado.

Anduin pega Loy e coloca-o sobre os ombros, carrega-o para fora da aldeia, trilhando pela estrada iluminada pela luz escarlate da lua, desaparecendo floresta a dentro.

Continua...

Um comentário:

  1. *Esperando sexta-feira ansiosamente Dx* Loy épico personagem principal cabeça dura, me lembra alguém que eu conheço, né?
    Será que escreveu se inspirando nessa pessoa, hein, Negemo? -v-

    Bom, realmente muito bom, Loy deve ser gatenho, faça um desenho dele depois pra eu imaginar ele em cada cena *u* descreva-o mais, por favor >__< adoro personagens como ele ♥ cor dos olhos, cabelo, se quiser me passar eu mesmo posso desenhá-lo e ao ler a história admiro ele @_@'

    bom bom HSAUASHUSAH, amei, parabéns negemo ♥

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